sábado, 13 de outubro de 2012

Mulheres

Amores idealizados, paixões indefinidas, mais tempo e menos amor, depois menos tempo e mais vontade de amar, menos finais felizes, mais lições para contar, tanta coisa, e eu querendo apenas mais, mais dessa vida, mais desse amor.
Metade dos homens que nós mulheres dizemos amar deveriam ter sido só amigos, porque acabou que eles se tornaram uma bagagem pesada de se carregar durante um bom tempo, e o engraçado é que nessas histórias nunca apareceu um cavalheiro querendo ajudar e carregando isso pra ele, deixando para elas apenas uma pequena mala de mão. Confesso por todas elas, que adorariam que no meio daquele aeroporto as bagagens fossem perdidas, aposto que não faríamos questão de procurar, afinal, nesses voos da vida o que realmente levamos no avião são uma mala de mão bem pequena. O que eu realmente quero dizer é que a vida se renova, deixamos de viver quando o que é velho está muito tempo no mesmo lugar, é preciso abrir espaço para o novo, e que um dia o que era novo... se tornará o velho, e mesmo assim a vida terá que seguir.
Mente aberta, pensamentos constantes, coração aberto, menos acertos de contas, mais liberdade, mais perdão, mais esquecimento, menos perca de tempo. E o que faz sentido mesmo é que se pararmos pra pensar a maioria das relações não deram certo porque ficamos inventando bobagens para todas elas, quem precisa de problemas? Ninguém, mas afinal, todos tem. Costumamos viver a terrível limitação de viver imaginando uma história bacana pra todo cara que foi legal com a gente, que engano, ele não te amava, nunca amou, e por que você passou tanto tempo imaginando que seria feliz ao lado dele? Ele nem ao menos era justo, não te tratava como você merecia!
Mulheres, guerreiras, toda a fragilidade que inventam para nós só fazem parte do poema, nas histórias baseadas em fatos reais quem tem força mesmo somos nós, as pequenas, as grandes, nós mulheres julgadas ingênuas. E essa fica pra você que achava que era pra sempre, mas mesmo assim acabou.

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